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É determinado o uso obrigatório de câmeras nos uniformes de agentes de segurança do Carrefour!

Nesta quarta-feira, 17 de maio, o grupo Carrefour anunciou uma série de medidas em resposta ao recente incidente de agressão racial ocorrido em uma de suas lojas do supermercado Big Bompreço em Salvador. Como parte dessas iniciativas, o grupo determinou que todas as unidades contarão com o uso obrigatório de câmeras nos uniformes de seus agentes de segurança até o final deste ano.


Após a repercussão do vídeo que mostrava o casal negro sendo agredido por seguranças, tanto a Polícia Civil quanto o Ministério Público estão investigando o caso, com uma suspeita de crime de racismo envolvido.


Essa não é a primeira vez que o Carrefour toma medidas em relação à segurança em suas lojas. Em 2021, a empresa já havia implementado o uso de câmeras corporais para os fiscais contratados diretamente pela empresa que participam nas lojas. Essa ação foi motivada pelo trágico assassinato de João Alberto Silveira de Freitas, ocorrido em uma unidade do Carrefour em Porto Alegre.


Agora, o sistema de câmeras será expandido para todas as lojas das marcas Big, Big Bompreço e Sam's Club, assim como para as seguranças terceirizadas que operam nas áreas externas dos estabelecimentos.


Além disso, o Carrefour também anunciou uma entrevista em sua diretoria, com o objetivo de promover maior diversidade e representatividade de profissionais negros. Na semana passada, as entidades ingressaram com uma ação judicial buscando garantir uma maior presença de negros em cargas de liderança na empresa.


Para fortalecer seu compromisso com a igualdade e combater a exclusão, o Carrefour decidiu interromper a circulação de fiscais nos corredores das lojas da rede Atacadão em resposta a denúncias de racismo em unidades de São Paulo e Curitiba.


Essas medidas têm como objetivo garantir a segurança e promover um ambiente de respeito em todas as unidades do grupo Carrefour. A empresa está empenhada em fortalecer a diversidade em sua equipe e em suas operações, buscando evitar incidentes de violência e discriminação racial.

(Foto/Reprodução: Google)

(Texto: Pedro Aragão)

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